25 abril 2013

Eu Quero: A Condessa Sangrenta



Olá pessoal! Primeiramente, eu gostaria de me desculpar pela falta de postagens nos últimos dias, toda a equipe precisa dividir o tempo entre estudar e trabalhar e eu acredito que para todas nós a semana foi um pouco puxada.  Bom, para post de hoje eu decidi criar a Tag ''Eu quero''. A usaremos para falar um pouco sobre os livros que estão na nossa listinha de desejados. Para inaugurar a tag, resolvi falar um pouco sobre livro que ocupa o topo da minha lista: A Condessa Sangrenta, de Alejandra Pizarnik com ilustrações de Santiago Caruso.

  O livro conta a assombrosa história real da Condessa Elizabeth Bathory, uma nobre húngara que viveu no século XVII e ganhou a alcunha de ''A condessa sangrenta'' em razão dos crimes hediondos que cometeu.

   Elizabeth nasceu em uma das famílias mais ricas e poderosas de toda a Hungria, no ano de 1560. Quando jovem, ficou conhecida por sua beleza estonteante e por possuir uma inteligencia incomum às mulheres de sua época. Apesar da boa aparência e de ter sido criada em uma família protestante, Elizabeth era cruel e impunha a suas criadas torturas que variavam entre espetar agulhas debaixo de suas unhas à arrastá-las nuas para a neve onde ela jogava água fria nas moças para que elas congelassem.

   A condessa torturou e matou aproximadamente 650 jovens entre camponesas e donzelas. Segundo a história, Elizabeth acreditava que o sangue inocente de suas vítimas lhe garantiria o brilho jovial cada vez mais escasso em sua pele, e embora não haja relatos de que ela realmente se banhava com o sangue alheio, os historiadores afirmam que ela torturava as vítimas de tal forma que ficava ensopada no seu sangue e era necessário trocar a roupa antes de prosseguir.

    O livro foi escrito pela argentina Alejandra Pizarnik e conta com as belíssimas ilustrações de Santiago Caruso.
Ilustrações: Santiago Caruso 

A história da Condessa Elizabeth serviu de inspiração para vários livros, entre eles Drácula de Bram Stocker  (outra inspiração foi Vlad Tepes). Além da literatura, a história real também serviu de inspiração para a sétima arte, gerando os filmes ''Eterno'', ''Bathory'', ''A Condessa'' e ''A Condessa Drácula''

 Curiosidade: Para quem não percebeu, a capa do livro trata-se de um peculiar ilusão de óptica. Uma avaliação superficial revelará apenas a imagem de uma figura sangrenta envolta em uma capa e posicionada contra uma parede. Porém, olhos mais atentos notarão uma segunda imagem onde uma mulher está deitada, nua e de pernas abertas, com a genitália sangrando.

2 comentários:

  1. Eu já tinha lido algumas coisas sobre a Elizabeth Bathory e achei sua história fascinante. Ok, matar pessoas não é algo legal, mas acompanhar isso em um livro realmente deve ser empolgante.
    Assim que ler, queria saber sua opinião, também fiquei com vontade de ler.

    E sobre essa questão de na verdade ter duas imagens na capa, é totalmente incrivel! E as ilustrações são lindas de morrer! :D

    http://www.quatroamigaseumlivroviajante.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Patricia, pode deixar que assim que eu ler eu faço uma resenha aqui :) Realmente, essa coisa da capa me pegou de surpresa também! Caruso fez ilustrações belíssimas pra esse livro, não vejo a hora de tê-lo em minha estante.

      Excluir