01 junho 2013

Eu Quero: Rum - Diário de um jornalista bêbado, O Príncipe e Visões de Cody.

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O Eu Quero de hoje traz três da minha infindavel lista de livros desejados! Se interessou pelos titulos? Então confira as sinopses: 

Diário de um jornalista bêbado, Hunter S. Thompson:


  Eu descobri esse livro a pouco tempo, quando soube que o filme de nome homonimo estrelado por Johnny Depp era, na verdade, a adaptação cinematografica do livro escrito por Hunter S. Thompson. Andei lendo um pouco sobre o livro e descobri que tem uma pegada beat que muito me atrai. O título do livro também é ótimo e jornalismo é o meu sonho colorido e perfeito, então fiquei muito interessa pela perspectiva perjorativa (e totalmente contraria a minha) sobre a profissão que Hunter apresenta em sua obra. 

Sinopse do livro: 

   Há quem ache o jornalismo uma profissão glamurosa e divertida. Não é o caso de Hunter S. Thompson. E ele fez questão de jogar um balde de rum com gelo em cima dessa idéia, ao contar a história de um repórter norte-americano que tenta viver e trabalhar em Porto Rico. 'Rum' é a primeira experiência de Thompson na ficção. Mostra que seu trabalho vai além daquilo que ele mesmo inventou - o jornalismo gonzo - mistura de literatura, reportagem investigativa e contracultura"

O Príncipe, Nicolau Maquiavel:


Minha vontade de adquirir O Príncipe está unicamente ligada ao interesse de conhecer o seu autor, Nicolau Maquiavel. Não pesquisei muito sobre o livro, mas o pouco que li me interessou bastante. Espero não me decepcionar.

Sinopse do livro:

O prí­ncipe é um livro que não sai de moda. Mais do que um best-seller, ele é um clássico. Surgem novas edições e grandes estadistas encontram nesta obra suas virtudes literárias e estratégicas. Silvio Berlusconi, presidente do Conselho de Ministros da República italiana, apresentava assim esta obra, ao dá-la como presente de Natal para amigos e colaboradores em 1992: "O Prí­ncipe é o primeiro clássico do pensamento polí­tico moderno, referência durante gerações para estadistas e diplomatas. A obra foi concebida como um conjunto de reflexões do autor sobre a arte de conquistar e conservar o poder em um principado.


Visões de Cody, Jack Kerouac:


Eu já tinha falado aqui e aqui sobre o meu facinio por Jack Kerouac, então creio que não preciso dizer por que eu quero muito esse livro. Na verdade eu quero tudo que tenha sido escrito por Kerouac, e embora eu já tenha lido Visões de Cody, não posso deixar de tê-lo em minha estante. 

Sinopse do livro.

Em 1951, após escrever a primeira versão do que viria a ser On the Road, Jack Kerouac pôs-se a criar sua obra mais radical e essencial: Visões de Cody. A redação se completaria em 1952, cinco anos antes do lançamento de On the Road e da ascensão do autor à fama mundial, e nada menos do que 21 anos antes da primeira publicação deste ambicioso romance.
Se a temática de ambos livros é semelhante - autobiográfica e inspirada nas viagens que o autor fizera pelos Estados Unidos com o amigo e também escritor Neal Cassady no final da década de 40 -, Visões de Cody é considerado o grito mais puro da arte de Kerouac, o diamante original (o Novo Jornalismo avant la lettre, segundo alguns). Escrito de maneira radicalmente experimental e tratando as belas-letras como um riff de jazz-bebop, mostra Cody/Cassady, Duluoz/Kerouac, além de vários personagens inspirados em Ginsberg, Burroughs e outros integrantes da geração beat, tal como eram antes do rótulo lhes ser imputado.

E você? Quais títulos estão na sua listinha de desejos?
Até a próxima.

23 maio 2013

Top 5: Trechos de livros.

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O top cinco desta semana irá abordar alguns trechos de alguns livros de diversos gêneros, espero que gostem.


''Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.''
Markus Suzak - A menina que roubava livros

''Às vezes parece que o universo quer ser notado.” ‘É nisso que eu acredito. Acredito que o universo quer ser notado. Acho que o universo é, questionavelmente, tendencioso para a consciência, que premia a inteligência em parte porque gosta que sua elegância seja observada. E quem sou eu, vivendo no meio da história, para dizer ao universo que ele, ou a minha observação dele, é temporária?''
John Green - A culpa é das estrelas

''Essa é uma das coisas que as pessoas nao nos ensinam quando falam de crescer: como lhe dar com as dores que nao passam com um beijo.''
Soul Love - À noite o céu é perfeito

"O tempo passa. Mesmo quando parece impossível. Mesmo quando cada batida dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até para mim."
Stephenie Meyer - Lua nova

''Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.''
Jack Kerouac - On The Road


Eai? O que acharam? Qual frase você se identifica mais? Quais desses livros você já leu? Espero que tenham gostado, e até o próximo top 5. 

15 maio 2013

A importância do livro na sociedade atual.

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O livro é de fundamental importância para o desenvolvimento das sociedades e para o crescimento intelectual do indivíduo. É ele que permite ao ser humano registrar fatos importantes da sua história e repassar tais fatos às sociedades posteriores; atuando como vetor do conhecimento.  É notável o avanço intelectual que o ser humano teve após a invenção da escrita. Foi a partir dela que ele pôde catalogar e compartilhar as suas descobertas; dando origem ao que chamamos de livro. Os Hebreus, por exemplo, a partir de um conjunto de livros conhecido como Pentateuco, formaram as bases do cristianismo ocidental. É válido citar, além dos Hebreus, os fenícios que a partir de escritos, contribuíram para as técnicas de navegação atual. Tudo isso só foi possível graças ao conjunto de obras escritas e organizadas em livros que permitiu a formação de um legado cultural para as civilizações posteriores. É dessa forma que a humanidade evolui: cada geração acrescenta e registra uma descoberta que será passada para a próxima geração. 

 Além da importância de levar o conhecimento de geração a geração, o livro tem uma importância fundamental na disseminação do conhecimento em uma mesma geração. É o acesso a esse conhecimento que possibilita ao indivíduo o crescimento tanto intelectual quanto o financeiro. O acesso do indivíduo a esse conhecimento permite-lhe fazer comparações e associações as quais possibilitam o aprimoramento do conhecimento anterior. 

  Sendo assim, o livro é o principal responsável pela sociedade que se tem hoje. É graças a ele que a medicina, as relações sociais e as outras áreas do saber evoluem a cada geração. 


Créditos: Mundo que lê. 


04 maio 2013

Espaço do Leitor - Resenha: A confissão da Leoa.

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Sinopse 

 Em 'A confissão da leoa', uma aldeia moçambicana é alvo de ataques mortais de leões provenientes da savana. O alarme chega à capital do país e um experimentado caçador, Arcanjo Baleiro, é enviado à região. Chegando lá, porém, ele se vê emaranhado numa teia de relações complexas e enigmáticas, em que os fatos, as lendas e os mitos se misturam. Uma habitante da aldeia, Mariamar, em permanente desacordo com a família e os vizinhos, tem suas próprias teorias sobre a origem e a natureza dos ataques das feras. A irmã dela, Silência, foi a vítima mais recente. O livro é narrado alternadamente pelos dois, Arcanjo e Mariamar, sempre em primeira pessoa. Ao longo das páginas, o leitor fica sabendo que eles já tiveram um primeiro encontro muitos anos atrás, quando Mariamar era adolescente e o caçador visitou a aldeia.

Resenha 

    De primeira impressão, os mais velhos que pegarem A Confissão da Leoa irão achar bem parecido com A Sombra e a Escuridão, filme estralado por Val Kilmer e Michael Douglas. Não é culpa do autor, Mia Couto, nem dos roteiristas, mas talvez seja culpa da trama. Com vários toques diferentes um do outro, o livro destaca-se por ser muito mais pesado e profundo das relações das vítimas com os caçadores. Aliás, esse é o ponto máximo, pois em toda forma, ninguém sabe ao certo se são leões ou homens que além de vítimas, são os caçadores. Mia Couto, famoso por escrever suas histórias na África, ricas de descrições de belas paisagens, estradas de terra e pessoas sofredoras. O sofrimento da África, segundo Couto, são os costumes dos pais ensinados aos filhos. Não é só de péssimos costumes e desvalorização dos filhos que se vive a África, ainda existe os medos, os aproveitadores e os que apenas vão para o continente para sugar o que existe de melhor por lá.

   Couto não sente pena de quem ler A Confissão da Leoa. Ele quer incomodar, e consegue. Como uma sociedade milenar no continente mais antigo do planeta consegue viver mendigando soluções até hoje? Algumas frases no início dos capítulos do livro podem responder essas perguntas, mas todas são interpretativas, então depende do leitor compreender os fatos como são, ou como o autor desejou serem. "Onde os homens podem ser deuses, os animais podem ser homens" é justamente o toque da trama. Se de toda forma o homem pode usar seu poder de persuadir outras pessoas em tarefas que não serão feitas sem ordens, o que curta alguém morrer por isso? Morrer, por sinal, é para muitos uma ótimas, ou melhor, escolha de alguém quando se mora na África. Assim o autor deixa claro, que se for para ser homens e transformarem outros homens em deuses, um leão faminto é mais do que bem vindo. "Tem cuidado com os leões. Mas tem mais cuidado ainda com a cobra que vive no covil dos leões" é, de fato, o resumo do continente africano pelo autor.

   Muito bem representado por Arcanjo Baleiro, o caçador arrependido de suas caças é a figura de redenção aos atos dos homens animais que ele reconhece e conhece todos os dias de sua vida. A má vontade da caça o deixa cada vez mais amargurado por estar vivo e mais apaixonado por sua cunhada, esposa de seu irmão, já quase morto. O próprio Arcanjo reconhece que nem seu próprio dedo obedece a ordem de seu cérebro para apertar o gatilho e finalizar sua tarefa. O incômodo é não ser feliz com que se faz, e sim o que quer deixar de fazer. Mariamar, uma jovem moça nascida na aldeia onde a história se passa, é talvez, a melhor representação da vontade em ser animal. Para ela, indiretamente, talvez fosse muito mais fácil ser uma leoa que ataca na surdina. Assim, por mais que a vida fosse difícil, os instintos de sua espécie não lhe daria tanta dores. Ser filha de uma aldeia vítimas de homens leões, é de fato, o sofrimento de sua vida.

  Mia Couto acertou em cheio na narrativa de seu livro. Escrito com a narrativa de primeira pessoa alternando entra os pontos de vista de Arcanjo Baleiro e Mariamar, o livro forma um grande quebra-cabeça de corações apertados e vontades de abandonar tudo e todos. O leitor, por sua vez, consegue acompanhar tudo com calma, mesmo que torcendo por um leão invisível aos olhos de quem quer ver. O acerto do autor não resume-se em ser africano e saber dos problemas de seus continente, e sim saber escrever sobre os problemas de seu continente, sem ao menos induzir uma solução. Soluções para quê? No fundo, todos somos tão sofredores e caçadores quanto os que moram lá.

Autor: Ícaro Saulo Muniz Mendes, dono do blog Um Mundo Por Páginas. 
Clique aqui e encontre o Ícaro no Skoob.

Você Também pode escrever para a coluna ''Espaço do Leitor''. Acesse a página ''Publique em nosso blog'' e envie seu texto! 

Top 5: Séries de TV mais assistidas.

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  O top 5 de hoje irá sair um pouco da rotina de livros e entrar no assunto ''Seriados''. A lista traz os os seriados mais vistos dos últimos tempos e vou falar um pouco de cada um para matar a a curiosidade de algumas pessoas e/ou apresentá-los para alguns, espero que gostem. Confira a lista: 

5- Grey’s Anatomy (2005)
Grey's Anatomy é um drama médico norte-americano exibido no horário nobre da rede ABC. Seu episódio piloto foi transmitido pela primeira vez em 27 de março de 2005 nos Estados Unidos. O folhetim é protagonizado por Ellen Pompeo, interpretando Dra. Meredith Grey, residente do fictício hospital cirúrgico Seattle Grace, em Seattle, Washington, um dos programas de residência em cirurgia médica mais rígidos do país. A série é focada nela e seus colegas, também internos: Cristina, Izzie, George e Alex, mostrando suas vidas amorosas e as dificuldades pelas quais passam no trabalho. O título do seriado1 é uma brincadeira com Gray's Anatomy (Anatomia de Gray), o famoso livro de anatomia de Henry Gray. A série, exibida nos Estados Unidos após o hit Desperate Housewives, logo se tornou um sucesso. Tal sucesso se repete no Brasil, onde a série é exibida pelo canal Sony Entertainment Television em horário nobre e também no SBT. EmPortugal, a série foi para o ar pelo canal Fox Life e pela RTP2.

03 maio 2013

Fragmentos de um escritor: Willian Falkner

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Miss Emily era a última dos Grierson e, desde a morte de seu pai vivia sozinha, em uma casa tomada por poeira, tendo por companhia apenas um serviçal, negro, que se ocupava de todos os afazeres domésticos. Nesta casa, há anos, já não entrava ninguém. Por ocasião da morte de seu pai, Miss Emily não queria permitir que o corpo deste fosse enterrado e buscava manter consigo o cadáver do pai, porém percebendo o absurdo desta idéia convenceu-se a enterrá-lo. Ela nunca se casou. Pertencia a uma família de muito prestígio e tradição seu pai não achava ninguém que fosse digno dela. Desta forma, após o falecimento de seu pai, Emily passa a viver em clausura em sua velha casa, recusando-se a participar da vida cotidiana da cidade e até mesmo de pagar os impostos que os governantes atuais tentavam cobrar (acreditava-se isenta destes impostos por determinação do Cel. Sartori, já falecido). Tudo aquilo que se referia a Miss Emily era motivo de observação e comentários frente ao mistério que a cercava. Certo dia, com a chegada de alguns homens à cidade para a pavimentação das ruas, mais especialmente com a chegada do contramestre Homer Barron, a cidade encontrou nova razão para cuidar da vida de Miss Emily: os dois, Homer e Emily, passaram a se encontrar regularmente. O povo da cidade estranhou o comportamento de Emily e inferiu que deste relacionamento poderia surgir um casamento mas, Homer partiu certo dia e ninguém entendeu ao certo como nem por quê. Foi visto ainda uma vez entrando na casa de Emily para depois nunca mais ser visto. Passado um tempo, a cidade se surpreendeu com a ida de Miss Emily a farmácia para comprar veneno (arsênico), sem prestar os esclarecimentos de praxe. Emily caiu doente e, algum tempo depois, morreu. Todos, tomados pela curiosidade de desvendar os mistérios da casa dos Grierson, foram até lá e, depois de vasculhar toda a casa, arrombaram a porta do quarto de Emily que fora mantido fechado por mais de quarenta anos. A surpresa foi grande. O quarto estava preparado para as núpcias de Miss Emily e, tendo em vista as iniciais gravadas nos objetos pessoais ali dispostos, de Homer Barron. Havia um par de sapatos e algumas roupas masculinas dispostas ao lado da cama como se acabassem de ter sido retiradas, apesar da poeira que as recobria. Na cama, morto, em estado de decomposição, Homer Barron jazia. A seu lado, outro travesseiro onde se podia distinguir um longo fio de cabelo de cor cinza-aço, como os de Miss Emily.
Adaptação do conto Uma rosa para Emily.
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